10 de novembro de 2010
Hidrovia do Rio Itajaí-Açu pode ser incluída no Plano Nacional de Integração Hidroviária
O superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior, participa nesta quarta-feira, 10, de reunião entre o Grupo Técnico da Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq) e técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde apresenta projeto de inclusão da Hidrovia do Rio Itajaí-Açu no Plano Nacional de Integração Hidroviária (PNIH). O objetivo é criar a rota de navegação fluvial entre Itajaí e Blumenau, iniciando pela inclusão do trecho de 10 quilômetros a montante do Porto de Itajaí nas rotas oficiais de navegação.
Segundo Ayres, esse trecho já apresenta condições técnicas de operação – profundidades adequadas à proposta e sinalização náutica em fase final de implantação – e já é explorado por terminais instalados às margens do rio. “Porém, precisamos, no primeiro momento, oficializar essa hidrovia”, diz o superintendente, ressaltando que a segunda etapa do projeto prevê, em médio prazo, a adequação do restante da rota, ligando Blumenau a Itajaí. A Associação dos Usuários da Hidrovia do Rio Itajaí-Açu (ASSUHI) é parceira no pleito e o estudo inicial foi desenvolvido pelo hidrógrafo e oceanógrafo, capitão de Mar e Guerra Alberto Pedrassani Costa Neves.
O PNIH está sendo elaborado pela Antaq e UFSC. Trata-se de um diagnóstico da situação das bacias hidrográficas brasileiras e suas potencialidade, com o intuito de mapear o potencial dos diversos tipos de transportes, para poder planejar projetos de infraestrutura para escoamento de cargas. No trabalho serão investidos R$ 2,9 milhões, ao longo de 24 meses de levantamento.
Durante o processo, serão catalogadas informações de vários órgãos, para cruzamento de dados e criação de uma base de dados georreferenciada, que apontará as ligações entre as hidrovias e os modais rodoviário e ferroviário. A pesquisa apontará também o potencial dos portos fluviais, através do Plano Geral de Outorgas (PGO), que terá como referência os principais corredores fluviais do país.
Segundo a Antaq, com o levantamento, que incluirá estudo econômico e o nível de acessibilidade das regiões, será possível saber também a viabilidade da instalação de novos terminais portuários. Esta é a primeira vez que um estudo focado na multimodalidade é feito no país, com o diferencial de que toda a base de dados será aberta.
Parceria – O convênio com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) possibilita que, além de realizar o estudo e disponibilizar os dados, a instituição treine os técnicos da Antaq para que a atualização seja feita de modo contínuo pela agência. Estas informações servirão de referência para o governo e também para a iniciativa privada, que poderão planejar investimentos levando em conta a utilização das hidrovias.
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