18 de junho de 2010

Itajaí passa a operar com mais um serviço a partir de julho

O início dessa operação sinaliza para um avanço significativo das importações no Complexo Portuário do Itajaí, que já se consolida como o segundo porto movimentador de contêineres do Brasil. A partir da primeira semana de julho o Porto de Itajaí passa a contar com escalas do serviço ASAS II, que ligará a Ásia, África do Sul e Costa Leste da América do Sul, operado por joint service entre as empresas armadoras Hamburg Süd, Maersk Line e Aliança Navegação e Logística. Trata-se do segundo anel de um serviço já operado pelo joint, criado em razão do pico sazonal verificado no trade e que deve prosseguir até novembro de 2010. Em Itajaí o serviço terá escalas semanais e será operado pelo Terminal de Contêineres do Vale do Itajaí (Teconvi/APM Terminals). A expectativa é de 800 movimentos por escala em Itajaí, totalizando cerca de 2,4 mil movimentos/mês. “O serviço foi criado pelos armadores para atender a grande demanda de cargas da Ásia para o restante do planeta, tradicional nesta época do ano”, explica o diretor Comercial Robert Grantham. Para o superintendente interino do Porto de Itajaí, Alexandre Antonio dos Santos, o início dessa operação sinaliza para um avanço significativo das importações no Complexo Portuário do Itajaí, que já se consolida como o segundo porto movimentador de contêineres do Brasil. “O complexo Portuário do Itajaí já acumula 353,18 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés), com praticamente 75 mil TEUs a frente do Porto de Paranaguá, seu principal concorrente”, explica Santos. A rotação engloba os portos de Shanghai, Ningbo, Dachan Bay, Hong Kong, Singapore, Tanjung Pelepas, Durban, Santos, Itajaí, Port Elizabeth, Durban e Shanghai e o serviço vai contar com dez navios, sendo cinco de cada empresa, com capacidade de 2,1 mil TEUs. Com isso, o trade passa a contar com 22 navios porta-contêineres em operação, com capacidades de 3,2 mil TEUs e 4,9 mil TEUs. Robert Grantham destaca que as empresas que formam o joint optaram por operar apenas com os dois portos brasileiros com, maior movimentação, ou seja, Itajaí e Santos. Segundo a Hamburg Süd, a ampliação do serviço prevê uma cobertura mais completa do trade, com transit times eficientes entre os mercados. Ao final de novembro, as empresas pretendem retornar para a configuração com anel único.

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