14 de dezembro de 2009

Obra de reconstrução do Porto de Itajaí ganha velocidade

Mais dois martelos para cravação de estacas, um hidráulico e outro vibratório, passam a fazer parte do canteiro de obras para a reconstrução do Porto de Itajaí nesta semana. Os equipamentos chegaram a Itajaí no final da última semana e devem entrar em operação nos próximos dias. “O início das operações desses equipamentos, aliados aos demais já operantes na obra, deve agilizar os trabalhos e garantir que o cronograma seja cumprido”, afirmou o assessor técnico da Secretaria Especial de Portos (SEP), engenheiro José Ricardo Ruschel dos Santos, em visita à Itajaí. Ruschel informou ainda que a partir desta semana a reconstrução passará a ser executada em três turnos [ou 24 horas ininterruptas], o que vai agregar celeridade às obras. “Isso faz com o andamento siga em carga total, principalmente porque até janeiro estaremos recebendo outros equipamentos necessários ao bom andamento dos serviços”, disse o engenheiro. Ele concorda que ocorreu um pequeno atraso, até porque todo o projeto precisou ser refeito, com alguns ajustes, mas o tempo será compensado com a obra em total execução a partir de agora. “O contrato com o consórcio vencedor da licitação para a obra foi definitivamente assinado na quarta-feira [08] e agora temos mais seis meses para concluir os serviços de reconstrução do cais e retroárea, segundo determina o Tribunal de Contas da União”, afirma O engenheiro relata que 18 estacas de carga já estão cravadas e deve começar agora dando início à segunda etapa dos serviços para a cortina de contenção. “Agora finalmente o trem foi colocado sobre os trilhos e a obra vai ganhar velocidade. Seguramente o primeiro berço entra em operações até maio e, o segundo, até junho de 2010”, garantiu. Alterações – Ruschel informou ainda que parte da estrutura do berço 02 será utilizada, o que dá novo escopo à obra e reduz os prazos de execução. “Um levantamento que constatou que a parte que restou do berço poderá ser aproveitada. Diversos testes demonstraram que a situação estrutural está em perfeito estado. Isso reduz o escopo da obra e assim se ganhar tempo”, afirmou. A obra é executada pelo consórcio TSCC [formado pelas empresas Triunfo, Serveng e Constremac].

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