25 de novembro de 2009

Complexo Portuário do Rio Itajaí tem novos valores para as folgas abaixo da quilha que ...

O Complexo Portuário do Rio Itajaí obteve um ganho de calado para a operação nos canais aquaviários internos e bacia de evolução, com a adoção dos novos valores para as Folgas Abaixo da Quilha (FAQ´s). Os novos parâmetros de navegação foram definidos pela Superintendência do Porto de Itajaí por meio da resolução 026, de 25 de novembro, elaborada após estudos realizados pela Autoridade Portuária, devidamente aprovados pela praticagem e Marinha do Brasil. O valor anterior estipulado para a FAQ era fixo em 1,5 metros para navios acima de 250 metros e, com os novos parâmetros, esse valor torna-se variável. Na bacia de evolução o valor passou a ser de 0,60 metros, entre o ferry boat e o início do molhe sul passou para 1,05 metros e no trecho remanescente do canal manteve os atuais 1,50 metros. “Isso gera um ganho significativo para os armadores que operam em nosso complexo, que podem embarcar maiores volumes de carga, e também ganhos para o porto, que aumentou o calado sem mudar a profundidade”, explica o diretor técnico do Porto de Itajaí, André Pimentel. O engenheiro explica que com a FAQ fixa em 1,5 metros e adotando uma maré média de 0,70 metros [70 centímetros], o calado máximo para um navio acima de 250 metros, com as atuais profundidades, era de 9,7 metros. “Com os novos parâmetros e nas mesmas condições de marés e profundidades, o calado passa para 10,15 metros. ”, explica Pimentel. O superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, informa que a Autoridade Portuária vem buscando esse valor para a FAQ desde abril de 2009, quando foram finalizados os estudos que comprovaram essa condição. “E esses 45 centímetros são muito importantes para nós e para quem opera no nosso Complexo Portuário, pois cada centímetro a mais de calado representa um aumento de 60 toneladas de carregamento por navio. “Esses 45 centímetros vão representar um aumento médio de 2,7 mil toneladas por contêineres, ou 130 cargueiros a mais por navio”, informa Ayres.

Aguarde