12 de abril de 2017

Março registrou 8% de aumento na movimentação de cargas contêinerizadas.

Março registrou 8% de aumento na movimentação de cargas contêinerizadas.

Março registrou 8% de aumento na movimentação de cargas contêinerizadas.

Greve dos caminhoneiros autônomos e operação Carne Fraca não interferiram de forma significativa nas movimentações do complexo.

 

O Complexo Portuário de Itajaí fechou o primeiro trimestre de 2017, com base final no mês de março, apresentando um registro oficial de 76 escalas, sendo totalizada a movimentação de 977.075 toneladas.

Na movimentação acumulada dos três primeiros meses deste ano, foram realizadas para 237 escalas, com 2.963.051 toneladas verificando-se um crescimento de 7% na movimentação total de cargas em relação ao mesmo período do ano anterior, em que foram realizadas 228 escalas, com 2.757.809 toneladas.

Segundo informações da Gerência de Operações, quanto ao número de escalas realizadas houve um crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na movimentação total do complexo no segmento de cargas contêinerizadas no mês de março foram registrados 88.400 TEU’s com 903.487 toneladas, elevando a movimentação acumulada do ano para 266.068 TEU’S com 2.733.454 toneladas verificando-se um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior que registrou 246.528 TEU’s com 2.534.774 toneladas.

Héder Cassiano Moritz, Assessor de Direção da Superintendência do Porto de Itajaí, destaca que mesmo enfrentando um período de crise econômica, o complexo apresentou condições operacionais favoráveis e possivelmente segue uma tendência de crescimento até o final de 2017 entre 10% a 12%. Outro fator em específico que poderia elevar ainda mais os números, diz respeito à falta de movimentação operacional nos berços 03 e 04 que ainda se encontram em obras, “Os números indicam que durante esse primeiro trimestre de 2017 nós tivemos uma recuperação em nossas movimentações e apresentamos uma evolução em relação ao mesmo período de 2016. Em movimentação de cargas e escalas, APM Terminals, PORTONAVE, TEPORTI e Braskarne demonstraram crescimento. Se nós tivermos no segundo semestre o retorno do berço 03, o indicativo poderá ser ainda maior devido à demanda de cargas”, lembra Héder.

Na comparação da movimentação total de contêineres do complexo no período de abril de 2016 a março de 2017 (últimos 12 meses) verificamos que foram movimentados 1.121.728 TEU’s com 11.177.761 toneladas observando-se um crescimento de 13% em relação ao período de abril de 2015 a março de 2016 quando foram movimentados 988.573 TEU’s com 10.206.936 toneladas.

Para o Superintendente do Porto de Itajaí, Eng. Marcelo Werner Salles, o trimestre está demonstrando um percentual equilibrado, mesmo diante da crise financeira que o país se encontra e vê com otimismo o crescimento do complexo para o ano em curso, “O próprio relatório de estatísticas demonstra um crescimento na área da APM Terminals, do porto público em 10%, o que é significativo, porque infelizmente nos últimos períodos, nós viemos sempre tendo posições de perdas de cargas no porto devido à falta de infraestrutura disponível e consequentemente a Portonave se destaca, mas ao mesmo tempo a APM Terminals vem recuperando movimentação de cargas em Itajaí. Chegar a 10% nas operações da área pública, até o final deste ano, será uma vitória, e 08% de crescimento no complexo, estão muito acima de todos os índices em relação aos outros portos públicos do Brasil que não cresceram”, reforçou o superintendente Marcelo Werner Salles.

No mês de março, o complexo portuário de Itajaí, assim como em outros portos do país, foram deflagrados pela Polícia Federal através da Operação Carne Fraca, e nos portos de Santa Catarina, principalmente em Itajaí, a greve dos caminhoneiros autônomos também impactou nas atividades portuárias registrando possíveis quedas na movimentação de cargas.

“Neste primeiro momento, durante a greve dos caminhoneiros, não tivemos perdas, pois essas cargas acabaram sendo movimentadas, principalmente na retirada das importações em que as cargas podem ter sofrido um atraso, porém foi movimentada nos navios. Sobre a Operação Carne Fraca, é interessante e cabe uma análise. Se verificarmos o rendimento através das condições operacionais no mês de março, principalmente no seguimento de carnes e frangos congelados, chegou-se a conclusão que não houve esse reflexo negativo. Por incrível que pareça foram os meses em que melhor tivemos movimentação destes seguimentos. É bem provável que esse aspecto seja apresentado à partir deste mês de abril em curso e no mês de maio. As cargas que foram movimentadas no mês de março, já estavam negociadas ou seja, vendidas e foram embarcadas sem nenhuma interrupção de embarque”, destacou Heder Cassiano Moritz, Assessor de Direção da Superintendência do Porto de Itajaí.

Foto Arquivo* Ronaldo Silva Jr

Autor: Luciano Sens

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