03 de abril de 2014

Expedida a Licença Ambiental Prévia para a nova bacia de evolução

Expedida a Licença Ambiental Prévia para a nova bacia de evolução

O presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Gean Loureiro, entregou nesta quinta-feira, 03, a Licença Ambiental Prévia (LAP) para a construção de nova bacia de evolução para o Complexo Portuário do Itajaí. Agora o próximo passo para que a obra seja iniciada é a conclusão do projeto básico, para que seja iniciado o processo licitatório. “Eu fiz questão de vir pessoalmente para entregar a Licença, porque constatei a importância social e econômica da obra, bem como a mobilização das sociedades de Itajaí e Navegantes em torno do empreendimento”, disse Loureiro, ao entregar o documento ao superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior.
“A construção de uma nova bacia de evolução é fundamental para que o Complexo Portuário do Itajaí se mantenha competitivo no mercado”, enfatiza Ayres. Segundo o Superintendente, somente com essa obra será possível que navios maiores manobrem e atraquem nos terminais do Complexo. Já o prefeito em exercício, vereador Osvaldo Gern, uma nova bacia de evolução será fundamental para que os armadores mantenham suas escalas na cidade. “As empresas armadoras tem Itajaí como um importante porto em suas rotas. No entanto, é preciso que acompanhemos a evolução do mercado”, diz Gern.
O projeto prevê uma nova bacia de 530 metros de diâmetro, nas proximidades da foz do rio Itajaí-Açu,em frente ao Saco da Fazenda. A atual bacia, com 400 metros de diâmetro, permite que apenas navios de até 306 metros de comprimento com 40 metros de boca alcancem os terminais locais.
A proposta de localização da nova bacia de evolução levou em consideração a segurança da operação, os estudos da engenharia, o baixíssimo impacto social e a possibilidade de redução do prazo de execução da obra. “Com a obra, o Complexo, que inclui as empresas APM Terminals e Portonave, Terminais Portuários de Navegantes, poderá receber as maiores embarcações que circulam na costa brasileira, com 366 metros”, acrescenta Ayres.
Orçada em R$ 300 milhões, a obra vai garantir a competitividade do Complexo Portuário, segundo maior movimentador de contêineres do País, e todas as atividades econômicas relacionadas ao segmento – despachantes, portos secos, transportadoras, além dos negócios comuns, como farmácias, mercados e serviços em geral, que são impulsionados pela força econômica gerada da movimentação de cargas.

Impactos – O impacto da não realização da obra será brutal para toda a região que envolve o Complexo Portuário. Estima-se a perda de R$ 30 milhões mensais a partir do próximo ano, com a queda de aproximadamente 75% no movimento de entrada e saída de navios e a debandada dos armadores para outros portos que comportem embarcações maiores.
 

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