12 de dezembro de 2013

Complexo do Itajaí movimenta 1 milhão de TEUs em 2013

Complexo do Itajaí movimenta 1 milhão de TEUs em 2013

O Complexo Portuário do Itajaí chegou ao 11º mês de 2013 com a movimentação de mais de 1 milhão de TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados. Foram 1.005.601 TEUs, ante 929,32 mil TEUs operados em igual período do ano anterior. O avanço foi de 8%.
Em contrapartida, o número de atracações retraiu 9% nestes primeiros onze meses de 2013.A expectativa para este ano é superar a marca dos 1,1 milhão de TEUs, que deve ser facilmente alcançada, se levados em consideração os números verificados em novembro: 91.495 TEUs.
Ao mesmo tempo em que comemora os números registrados no mês, o superintendente do Porto de Itajaí demonstra ampla preocupação com relação ao futuro do Complexo Portuário do Itajaí e da atividade portuária como um todo na região.
“Atingiremos facilmente a meta estipulada para este ano, que é crescermos entre 8% e 9%. O que me preocupa é a redução no número de escalas, devido ao aumento nos tamanhos das embarcações, que tendem a continuar crescendo e em breve não atracarão mais aqui se não tivermos urgentemente uma nova bacia de evolução.
A construção da nova bacia de manobras, que vem sendo discutida com o setor portuário e comunidade desde 2010 e será tema de audiência pública nesta quinta-feira, 12, no Centreventos Itajaí, a partir das 19h. “Trata-se de uma discussão do projeto com a comunidade, para que possamos dar início o mais breve possível às obras da nova bacia”, informa Ayres.
Segundo o superintendente, o Complexo Portuário do Itajaí, que responde pela segunda maior movimentação de contêineres no Brasil, enfrenta o mais grave momento de sua historia. “É preciso alargar o molhe e abrir uma nova bacia de evolução para possamos receber a nova geração de navios, entre 335 e 366 metros de comprimento e até 52 metros de largura, que começa dominar a navegação mundial. Caso estas obras não sejam realizadas o Complexo portuário vai perder navios para outros portos com consequências imprevisíveis para a economia de Itajaí, Navegantes e Santa Catarina”, diz Ayres.
Para o superintendente, é uma questão de sobrevivência econômica acompanhar o aumento da escala dos navios no comércio marítimo mundial. “Os armadores investem em navios cada vez maiores, com maior capacidade de carga para reduzir o número de viagens”, acrescenta.

 

Aguarde