12 de abril de 2013

Movimentação de cargas no Complexo do Itajaí cresce 11% em março

Movimentação de cargas no Complexo do Itajaí cresce 11% em março

O Complexo Portuário do Itajaí movimentou 91 mil TEUs em março, ante 82,1 mil TEUs operados no mesmo mês do ano anterior. Em tonelagem as cargas registradas em março somaram 1,07 milhão de toneladas, com crescimento de 16%. .

O Complexo Portuário do Itajaí encerrou o primeiro trimestre deste ano com a movimentação de 2.73 milhões de toneladas operadas nos sentidos de importação e exportação e avanço de 1% com relação ao igual período do ano passado. Em TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés) as operações dos primeiros três meses deste ano somaram 240,61 mil, com recuo de 4% em comparação com igual período de 2012.
Embora a retração no acumulado dos três meses tenha sido expressiva, se analisado mês a mês, o quadro está bastante otimista. “As operações de março somaram 91 mil TEUs, com avanço de 11% sobre o mesmo mês do ano passado, enquanto as operações de janeiro e fevereiro somaram 73,59 mil TEUs e 76,01 mil TEUs, respectivamente. Nos dois meses o recuo foi de 11%, o que mostra que estamos recuperando nossa movimentação no decorrer do ano”, explica o diretor Executivo do Porto de Itajaí, Heder Cassiano Moritz.
Com relação às atracações, foram registradas 229 escalas no trimestre, com recuo de 23% ante as 296 escalas computadas de janeiro a março do ano passado, entretanto, o volume médio de cargas por navio cresceu de 9,15 mil para 11,95 mil toneladas. “Esse avanço, inversamente proporcional às atracações, ocorreu devido a entrada de navios de maior porte no Complexo, uma tendência que se intensifica mês a mês e reforça a necessidade de implantarmos uma nova bacia de evolução com a maior brevidade possível”, acrescenta o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior.
Se analisado o sentido das cargas, as importações representaram a fatia de 46% da movimentação global do Complexo, e as exportações, 54%. O percentual é muito parecido com o verificado nos últimos meses,
o que denota que a unificação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de mercadorias e serviços, que até dezembro do ano passado era um diferencial dos portos catarinenses, ainda não impactou nas operações de comércio exterior em Santa Catarina.
 

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