02 de outubro de 2012

Porto passa a operar com navios de até 300 metros

Porto passa a operar com navios de até 300 metros

O Complexo Portuário do Itajaí passará a operar com navios de até 300 metros de comprimento e 40 metros de boca nesta semana, em caráter experimental. O novo parâmetro de navegação foi homologado pela Autoridade Marítima nesta terça-feira e informado à Autoridade Portuária por meio do ofício 797/DelItajaí-MB.
“A confirmação da viabilidade técnica para operarmos com segurança navios desse porte em nossos canais de acesso e, principalmente em nossa bacia de evolução, é resultado de vários estudos de manobrabilidade de navios e modelagem numérica que vêm sendo realizados e tem a total concordância da praticagem de Itajaí”, explica o superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres dos Santos Júnior. Ayres acrescenta que a conquista pode ser creditada ao trabalho conjunto das autoridades Portuária e Marítima, praticagem e terminais portuários APMT e Portonave.
A primeira operação com o novo parâmetro está programada para ocorrer na quinta-feira, com a atracação do navio MSC Luiza, de 300 metros, no terminal Portonave, em Navegantes. Entretanto, esse fato abre a novas perspectivas para que os berços da margem direita – APMT e Porto Público – também possam operar navios das novas gerações que navegam na costa brasileira. A chegada do cargueiro está programada para as 22 horas de amanhã, 03, que ficará fundeado até a manhã de quinta, com atracação programada para as 10 horas.

Bacia de Evolução – Independente da autorização para operar navios de maior porte, a Autoridade Portuária continua com os estudos para a implementação de uma nova bacia de evolução para o Complexo do Itajaí, com 450 metros de largura e que possibilitará operações com navios com até 336 metros de comprimento e 48,2 metros de boca. “Essa obra é fundamental para que o Complexo Portuário continue no mercado, uma vez que a navegação vem operando com navios cada vez maiores, o que é uma tendência mundial. Alem disso, nosso Complexo precisa estar preparado para competir de igual para igual com todos os portos do Sul do Brasil”, explica o superintendente.
 

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