17 de setembro de 2012

Complexo do Itajaí registra movimentação histórica em agosto

Complexo do Itajaí registra movimentação histórica em agosto

O Complexo Portuário do Itajaí encerrou agosto com a movimentação histórica de 1,032 milhão de toneladas e operações de 7,41 milhões de toneladas no acumulado no período compreendido entre janeiro e agosto de 2012. O avanço é de 6% em relação a igual período do ano anterior. Com relação às escalas, o Complexo do Itajaí recebeu 701 atracações neste ano, ante 838 escalas em 2011, o que representa um recuo de 16%.
Na movimentação total no segmento de cargas contêinerizadas no mês de agosto foram embarcados e desembarcados 91,36 mil TEUs, com 909,94 mil toneladas, elevando o acumulado do ano para 672,87 mil TEUs, com 6, 6 milhões de toneladas. Os números estão equilibrados com relação ao igual período do exercício anterior, que registrou a movimentação de 669,8 mil TEUs, com 6,28 milhões de toneladas.
“Com relação à movimentação de cargas conteinerizadas, o aumento nos volumes operados, inversamente proporcionais às escalas, mostra que os a movimentação por escala operada pelo Complexo neste ano cresceram, em decorrência do aumento na profundidade de nossos canais de acesso e das novas configurações dos serviços de navegação”, explica o superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior.
“Quando comparamos a movimentação registrada no período de setembro de 2011 a agosto de 2012 verificamos que o número de escalas atendidas foi de 1.057 navios, com 10,88 milhões de toneladas e crescimento de 2% em relação ao período de setembro de 2010 a agosto de 2011”, relata o diretor executivo do Porto de Itajaí, Heder Cassiano Moritz. Segundo Moritz, a movimentação de contêineres no igual período, somou 987,08 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés), com 9,75 milhões de toneladas. A retração é de 4,0%.

Impactos – Os números de agosto mostram que os movimentos grevistas ocorridos no Complexo não afetaram as operações, uma vez que a partir da segunda quinzena do mês de julho teve início o movimento de greve dos colaboradores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a chamada “operação padrão”, na Receita Federal, que gradativamente impactaram nos processos de liberação de cargas e na obtenção de “livre prática” dos navios.
“Ainda, durante boa parte do mês de agosto continuamos sentido os reflexos e efeitos desses movimentos dos órgãos intervenientes, quando igualmente tivemos o registro de paralisação dos fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sendo que, em alguns momentos mais críticos os índices de taxas de ocupações das áreas de armazenagem ultrapassaram a 85%, na margem direita e esquerda, chegando em 100% em algumas áreas externas de armazenagem”, acrescenta o diretor, destacando que a situação foi se normalizando a partir do encerramento e da retomadas dos trabalhos por parte dos servidores da Anvisa e do Mapa.

 

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