16 de fevereiro de 2012

ANTAQ apresenta índice de gestão ambiental às autoridades portuárias

ANTAQ apresenta índice de gestão ambiental às autoridades portuárias

Técnicos da Gerência de Meio Ambiente da Antaq (GMA) apresentaram na terça-feira (14), na sede da Agência, em Brasília, o Índice de Qualidade da Ambiental dos Portos Organizados aos dirigentes das administrações portuárias. A reunião serviu para que os representantes dos portos públicos tirassem suas dúvidas e fizessem sugestões para o aprimoramento do novo indicador da autarquia.

O Porto de Itajaí foi o porto brasileiro que apresentou melhor desempenho entre os cerca de 30 portos públicos pesquisados. O diretor da Antaq, Pedro Brito, salientou que a meta é que todos os portos atinjam a nota máxima do índice, que deverá ser medido semestralmente. “Nos casos em que o porto estiver fraco numa ou noutra exigência, nós enviaremos as orientações para que esses pontos fracos possam ser corrigidos”, explicou Brito.

A ideia, segundo o diretor da Agência, é divulgar o índice para a sociedade e para o mercado, para que ele seja um parâmetro para as decisões de negócios portuários e um padrão para a fiscalização da Agência. Para Brito, a gestão ambiental deve ser vista pelo dirigente portuário como tão importante quanto a gestão operacional.

O diretor-geral da Antaq, Fernando Fialho, também saudou o novo indicador: “Cada vez mais, a gestão ambiental está se tornando essencial aos negócios portuários. Portos como Amsterdã e Hamburgo só estão entre os mais eficientes do mundo, porque também levam em grande conta a questão ambiental. Nós devemos fazer o mesmo no Brasil”.

O Índice – O índice de qualidade ambiental da Antaq foi desenvolvido pelo Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes – CEFTRU, da Universidade de Brasília (UnB), e já foi testado em 29 portos. Na avaliação realizada, Itajaí, Pecém e Imbituba foram os portos que atenderam ao maior número de conformidades (exigências) ambientais.

O índice da Antaq é composto de quatro categorias de indicadores (econômico-operacional, sociológico-cultural, físico-químico e biológico-ecológico), que têm por objetivo avaliar a governança ambiental, a gestão das operações portuárias, a educação e a saúde pública, o consumo de água, a qualidade do ar e o ruído e a biodiversidade (monitoramento da flora e da fauna na área do porto e entorno), entre outros.

Cada um desses indicadores globais terá um peso na avaliação: o econômico-operacional representará 59% do total; o físico-químico, 22%; o sociológico-cultural, 14%; e o biológico-ecológico, 5%.

Segundo o gerente da GMA, Marcos Maia Porto, a gestão ambiental é um desafio para as organizações portuárias, e “a formulação de um índice de referência na área significa um avanço no campo da regulação, permitindo ao administrador portuário melhorar sua gestão e à sociedade conhecer, de forma simples e efetiva, o estado da arte da qualidade ambiental nos portos”.

* Com informações da Assessoria de Comunicação Social/Antaq

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