A Superintendência do Porto de Itajaí, em parceria com a APM Terminals Itajaí e OGMO, realizaram no dia 14 de dezembro de 2011, um Simulado Ambiental de acordo com seu Plano de Emergência individual – PEI e o Plano de controle de Emergência PCE, relacionado ao controle e atendimento de emergências no transporte e armazenamento de produtos químicos e vazamento de óleo na área portuária.
O simulado aconteceu em conjunto com a ECOSORB Tecnologia Ambiental, e teve como objetivo manter as equipes preparadas e integradas para atender
eventuais situações emergenciais de vazamentos de óleo e produtos perigosos operados na área primaria do Porto de Itajaí, que tenham potencial para
afetar a integridade física das pessoas, causarem danos ao patrimônio da empresa e/ou de terceiros, ou gerar impactos ao meio ambiente.
No período vespertino realizou-se a parte prática do simulado, sendo acionada a base de emergências do Porto de Paranaguá, para dar apoio a base instalada no Porto de Itajaí. Foram contemplados dois cenários durante o simulado de emergência: O primeiro cenário envolveu o vazamento de óleo hidráulico de um guindaste Mobile Hearbor Crane - MHC, que estava em funcionamento no berço 4 (praça 28). Foi constatado que uma falha mecânica resultou no vazamento de
aproximadamente 100m³ de óleo do maquinário, escorrendo até a boca de lobo e, a partir dessa, atingindo e poluindo o Rio Itajaí - Açu.
A Equipe de Combate da Emergência foi acionada pelo Coordenador do PEI, para realizar os procedimentos necessários visando a contenção do óleo derramado. Foram utilizadas barreiras de contenção e o equipamento recolhedor de óleo Skimmer. O segundo cenário simulado envolveu o vazamento de produto químico “cloreto de notrosila”, Gás tóxico/corrosivo, nº de risco: 268 / classe 2.3. N° do container: ECMU 164704-6, que estava armazenado na área segregada.
Foi simulada a existência de uma vítima, para testar o acionamento da ambulância do Porto e os serviços de atendimento de emergência prestados. Além de aperfeiçoar o relacionamento entre empresa e órgãos públicos, o simulado teve também como objetivos a proteção à vida humana, a preservação do meio ambiente e do patrimônio, por meio de mobilizações e/ou ações rápidas que minimizem o tempo de resposta a atendimentos acidentais envolvendo transporte de produtos químicos perigosos, promovendo assim, uma maior eficácia ao processo.