Conhecer a baleia franca e sua trajetória na costa catarinense.
Esse foi o objetivo da visita guiada de 36 alunos da Rede Municipal de Ensino a Garopaba. A ação, denominada “Navegando com os Mamíferos”, foi coordenada pela Associação Náutica de Itajaí (ANI) e teve o apoio da Superintendência do Porto de Itajaí. A visita integrou a programação da “Semana da Água 2011 – Rios e Ribeirões não são lixões”.
A visita a Garopaba possibilitou que os estudantes – escolhidos de acordo com o rendimento escolar e assiduidade nas aulas de remo, promovidas pela ANI – conhecessem o Instituto Baleia Franca, onde assistiram a palestras e receberam grande volume de informações sobre os mamíferos. Em um passeio de
escuna, os estudantes também tiveram a oportunidade de ver nove baleias que nadavam no local.
A viagem foi coordenada pela bióloga e instrutora da ANI, Isabela dos Santos David, e pela engenheira ambiental Medelin Pitrez dos Santos, da Gerência de
Meio Ambiente do Porto de Itajaí, além de representantes da Secretaria Municipal de Educação. A realização da “Semana da Água 2011 – Rios e Ribeirões não são lixões” é da Autoridade Portuária de Itajaí, em parceria com a FAMAI, com o apoio da Prefeitura de Itajaí, Secretaria da Educação, Semasa, APM Terminals, SESC, Instituto Anjos do Mar do Brasil, Viveiro Fazenda Nativa e Associação Náutica de Itajaí (ANI).
O Instituto – A baleia franca (Eubalaena australis) foi uma das espécies de baleia mais abundantes, até ser dada como extinta em águas brasileiras a partir de 1973. Capturadas em grande número desde o século XVII, foram dizimadas e ainda encontram-se gravemente ameaçadas de extinção.
Hoje restam menos de 8 mil indivíduos em todo o planeta, 550 deles frequentadores da costa brasileira para reprodução e cria dos filhotes. A baleia franca pode chegar a 18 metros e pesar até 60 toneladas. O filhote nasce com 4 a 5 toneladas.
Para garantir a preservação a proteção das baleias-francas no litoral catarinense, foi criado o Instituto Baleia Franca, uma ONG que trabalha com Educação Ambiental e Pesquisas Científicas. A instituição tem 11 anos de atividades e é pioneira no estudo, monitoramento e preservação das baleias.
