31 de janeiro de 2020

Anvisa apresenta plano de contingência para emergências de saúde pública da área portuária e aeroportuárias de Itajaí-Navegantes.

Anvisa apresenta plano de contingência para emergências de saúde pública da área portuária e aeroportuárias de Itajaí-Navegantes.

Itajaí, 31 de Janeiro de 2019.

Superintendência do Porto de Itajaí – SPI.

Assessoria de Comunicação Social – ASCOM.

 

Anvisa apresenta plano de contingência para emergências de saúde pública da área portuária e aeroportuárias de Itajaí-Navegantes.

A apresentação foi motivada pelo surto do “2019 nCoV”, variação do coronavírus que surgiu na China no final do ano passado.

 

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apresentou, na tarde dessa sexta feira (31), o plano de contingência para os casos de contaminação pelo novo coronavírus, oficialmente denominado de “Doença Respiratória de 2019 nCoV”.

A reunião, que aconteceu no Auditório da Superintendência do Porto de Itajaí, teve como base o Plano de Contingência para Emergências de Saúde Pública da área portuária e aeroportuária do complexo Itajaí-Navegantes, que inclui entre outras situações de emergência, as infecções causadas pelo coronavírus.

Estiveram presentes membros da Superintendência do Porto de Itajaí, representantes de Terminais de Uso Privado (TUPs), Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí (Marinha), representantes de sindicatos portuário local, Câmara de Vereadores de Itajaí, Defesa Civil local, representantes de empresas de Comércio Exterior e de agenciadores marítimos, Guarda Portuária, imprensa, entre outros participantes.

Augusto dos Anjos Peiche, chefe do Posto Portuário Aeroportuário do Vale do Itajaí, passou a palavra para MárciaScariot, fiscal da Anvisa, e que atua no Posto de Itajaí, foi responsável pela apresentação do plano, e das ações tomadas mediante o risco de contágio pelo “2019 nCoV”.

“Nós estamos considerando suspeito todo o caso de tripulante que apresente qualquer um dos sintomas da infecção e que tenha passado pela China, num prazo de até 14 dias, antes da apresentação desse sintoma. Qualquer evento desse tipo deve ser comunicado à Anvisa para que o protocolo de atendimento seja seguido. O controle é feito com base nas informações prestadas pelo comandante do navio e nos documentos médicos da tripulação apresentados para a fiscalização”.

Ela esclarece que, a interrupção do funcionamento de portos e aeroportos é desaconselhada, e os planos de emergências de saúde tem como objetivo evitar a interferência no tráfego de pessoas e no comércio.

“Se necessário uma medida mais enérgica, ela será tomada, mas todos os nossos esforços são para que as medidas de prevenção e controle evitem esse tipo de ação, de acordo com o que está previsto no Regulamento Sanitário Internacional”, destaca Márcia.

O Complexo Portuário de Itajaí não recebe embarcações vindas direto da China, antes de chegar aqui elas fazem suas escalas em outras cidades. Para o Superintendente do Porto de Itajaí, Eng. Marcelo Werner Salles, essa característica operacional facilita a identificação de tripulantes doentes.

“Mesmo não recebendo essas embarcações diretamente da China, como uma primeira escala, nós mantemos todo o controle e procedimento adotados por outros portos. Os procedimentos estão previstos no nosso plano de contingência, que já está aprovado e validado pela própria Anvisa, que tem responsabilidade legal sobre isso e impõe a necessidade dessa implementação. São eles que fiscalizam e dão a livre prática para que as embarcações operem e se houver qualquer problema, ou a suspeita de um caso for identificada, aí sim, e então acionamos esse plano para evitar a proliferação dessa doença”, enfatiza.

O “2019 nCoV” surgiu na cidade de Wuhan, na China. A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta para a doença em 31 de dezembro de 2019, após autoridades chinesas emitirem um comunicado sobre uma pneumonia que estava atingindo moradores da cidade. A origem do vírus e como ele foi transmitido aos humanos, ainda é desconhecida, mas a suspeita é de que algum animal silvestre tenha sido o responsável pela transmissão.

Variações já conhecidas do coronavírus causaram outras epidemias mundiais. A síndrome respiratória aguada grave (SARS) surgiu em 2002, na China. O MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), teve seus primeiros casos registrados na Arábia Saudita, em 2012. Apesar de se espalhar mais rápido, o 2019 nCov tem a taxa de letalidade mais baixa que as síndromes anteriores.

 

Mais informações:

Posto Portuário e Aeroportuário do Vale do Itajaí/SC - Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA

Tel: (47) 3390-0404 - E-mail: ppa.valedoitajai.sc@anvisa.gov.br

 

Texto: Ana Paula Baticini – Estagiária/ASCOM - Assessoria de Comunicação – ASCOM/SPI (47) 3341-8067.

Fotos: Luciano Sens – Assessor de Comunicação Social – ASCOM.

(47) 3341-8067.

Autor: Luciano Sens

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